Desde o início a morte tem sido uma constante entre os personagens de The Walking Dead. Isso tem seu lado positivo, por deixar a audiência com a constante sensação de ninguém estar a salvo.
Contudo, a alta frequência de mortes faz com que diversos personagens menores acabem sendo pouco aproveitados.
É o caso do ex-Salvador D.J., que marcou presença ao longo da 9ª temporada de The Walking Dead, mostrando-se leal ao grupo de Alexandria até seu fim.
D.J. foi uma das vítimas do Massacre das Estacas, quando Alpha (Samantha Morton) e os Sussurradores decapitaram diversos sobreviventes e usaram suas cabeças fincadas para delimitar o território que não poderia ser ultrapassado.
Durante o podcast Talk Dead to Me, o ator Matt Mangum, que interpretou D.J., desabafou um pouco sobre os rumos de seu personagem.
Foi um soco no estômago. Eu estava pensando aqui uma forma melhor de falar isso.
Você meio que espera que eventualmente acabe acontecendo [a morte do personagem], considerando como a série funciona, que você simplesmente não vai durar para sempre.
Mas eu tinha começado a achar que o D.J. tinha criado certa longevidade e que talvez ele pudesse ficar por mais tempo.
Eu realmente queria ter ficado lá para a Guerra dos Sussurradores após ter lido os quadrinhos.
Tem uma cena específica nos quadrinhos onde o Dwight, acho, está levando a Lucille e eles estão no meio da Guerra contra os Sussurradores e então ele lança a Lucille para o Negan.
Eu li aquilo e pensei: “Eu quero esta cena. Eu quero que o D.J. seja a pessoa que lance a Lucille para ele”. Então eu comecei a sentir que o D.J. ficaria por mais tempo.
É uma droga, mas é parte da série, é parte desse negócio.
Além de D.J., outros personagens com potencial desperdiçado encontraram seu fim nas estacas, como Ozzy (Angus Sampson), o líder dos Salteadores.
